A vacina V8 é indicada para a prevenção de diversas doenças graves que podem acometer cães filhotes e adultos.
Se você acabou de adotar um cachorro, a vacina V8 deve ser um dos primeiros imunizantes a fazer parte da carteirinha de vacinação do seu peludo.
Neste artigo, vamos explicar mais sobre as doenças que a vacina protege e também em qual momento você deve providenciá-las para o seu pet. Gostou? Siga a leitura!
Para que serve a Vacina V18?
A vacina V8 faz parte de um protocolo de vacinação que todos os cachorros devem receber ainda filhotes, a partir dos 45 dias de vida.
O imunizante garante uma proteção completa contra diversas doenças que oferecem riscos à vida do animal.
A vacinação é dividida em três doses com intervalos de 21 a 30 dias entre as aplicações, dependendo das indicações do médico veterinário.
Em cães adultos, o reforço da vacina V8 deve ser feito anualmente com dose única para que a efetividade da proteção se estenda.
É muito importante entender que até que se complete o protocolo de vacinação do seu pet é preciso evitar levá-lo a passeios, pet shop ou em parques onde possa ter contato com outros animais.
O organismo do seu bichinho de estimação é bastante sensível nessa fase e qualquer invasor pode apresentar uma ameaça à vida dele.
A vacina V8 protege o cão de quais doenças?
A vacina V8 auxilia na prevenção das seguintes doenças:
1. Cinomose canina
A cinomose canina é uma doença altamente contagiosa que acomete o sistema gastrointestinal, respiratório e nervoso central, podendo levar ao óbito.
Geralmente, o sistema gastrointestinal é o primeiro a ser atingido e o cão pode apresentar sinais e sintomas como: apatia, perda de apetite, diarreia e vômito.
Quando o sistema respiratório é acometido são vistas secreções amareladas e densas pelos olhos e nariz do animal.
No estágio mais avançado, quando a cinomose atinge o sistema nervoso central, o tutor pode observar sintomas neurológicos, tais como: convulsões, tremores, falta de coordenação e tiques nervosos.
2. Coronavirose canina
A coronavirose canina é uma doença viral que pode afetar o intestino ou o sistema respiratório do animal.
- Coronavírus entérico canino: provoca um quadro de diarreia e vômito. Outros sintomas associados incluem apatia, perda de apetite e desidratação.
- Coronavírus respiratório canino: provoca tosse e secreções nasais.
3. Adenovirose
O adenovírus canino respiratório provoca tosse, espirros, secreções nasais e oculares nos cães.
Sem tratamento adequado, a doença pode evoluir para um quadro mais grave e levar a complicações como as pneumonias.
4. Hepatite infecciosa canina
A hepatite infecciosa canina é uma doença aguda que evolui rapidamente e pode levar ao óbito entre 24 a 48 horas.
A condição é mais frequente em cães com menos de 1 ano, mas pode acometer animais adultos também.
Os cães podem apresentar perda de apetite, apatia, vômitos e diarreia. Na forma hiperaguda da doença, pode ocorrer um colapso circulatório, coma e morte em poucas horas.
5. Leptospirose canina e vacina V8
É uma doença causada por uma bactéria que pode ser transmitida de um animal para o outro e também para o ser humano.
O contágio acontece por meio do contato com a urina dos ratos, os principais transmissores da doença, ou pelo contato com um animal infectado.
O cãozinho doente pode apresentar sintomas como: perda de apetite, vômito e diarreia (podendo haver a presença de sangue), urina escura, dor ao urinar, ulcerações na mucosa bucal e hálito com cheiro de urina.
A doença pode evoluir silenciosamente sem apresentar nenhum sintoma, por isso, o acompanhamento frequente com um médico veterinário é fundamental para o diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura.
6. Parainfluenza canina
O vírus da parainfluenza canina é altamente transmissível e provoca um quadro com sintomas similares ao da gripe humana, como tosse, espirros, perda de apetite e febre.
7. Parvovirose canina
A parvovirose canina é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o trato gastrointestinal dos cães.
Atinge com mais frequência filhotes com menos de quatro meses de idade, que ainda não foram vacinados. Mas, também pode infectar cães adultos e idosos que não receberam a imunização ou o reforço da vacina ao longo da vida.
O cão doente apresenta sintomas como: vômito e diarreia grave, sangue nas fezes, dor abdominal, letargia, desidratação, febre e mucosas pálidas (pálpebras e gengiva).
Vacina V8 ou Vacina V10, qual devo dar?
Tanto a vacina V8 quanto a vacina V10 podem ser recomendadas pelo médico veterinário.
Enquanto a vacina v8 auxilia na prevenção das patologias citadas acima, protegendo contra duas cepas de leptospirose (sorovares Canicola e Icterohaemorrhagiae), a vacina 10 protege contra todas estas doenças e mais algumas cepas de leptospirose (Grippotyphosa e Pomona).
Confira também: 6 principais vacinas para cachorro filhote
Quais são as reações da vacina V8?
A maioria dos efeitos colaterais da vacina V8 são leves a moderados e de curta duração.
Os sintomas ocorrem apenas porque o organismo do cão está se adaptando aos componentes presentes na imunização.
Alguns dos sintomas mais comuns são:
- Febre baixa;
- Sonolência;
- Isolamento;
- Sensibilidade no local da aplicação;
- Falta de apetite;
- Sede.
Se mesmo assim você está preocupado(a) e quer se tranquilizar, entre em contato com o veterinário que aplicou a vacina V8 e relate a situação.
No entanto, se o seu pet apresentar reações incomuns, é preciso buscar ajuda imediata.
Isso inclui:
- Edema (inchaço) de face e pescoço;
- Salivação excessiva;
- Dificuldade para respirar;
- Diarreia;
- Vômitos;
- Tremores;
- Convulsões.
Veja também: 6 reações da vacina em cachorro e quando se preocupar
Gostou do nosso conteúdo? Esperamos ter ajudado você a tirar suas dúvidas sobre a vacina V8. Continue acompanhando as novidades do nosso blog!
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